Projeto determina que locais monitorados por câmeras de vídeo sejam indicados por alerta

O Autor do projeto de lei nº. 6839/17, Deputado Nivaldo Albuquerque - PRP/AL, sustenta que o objetivo é dar segurança às pessoas que possuem suas imagens capturadas nos ambientes monitorados.

O projeto tramita de forma conclusiva nas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e Constituição e Justiça e de Cidadania. O primeiro parecer do Relator, Dep. Laerte Bessa (PR-DF) é favorável à aprovação do texto.

Além de obrigar o responsável pelo ambiente monitorado a afixar o aviso, o projeto prevê a aplicação de penalidade multa aos desobedientes.

A meu ver tudo isso não passa de mais uma baboseira legislativa, uma vez que o ponto nevrálgico da questão permanece incólume, qual seja, a da lenta, mas gradativa instituição do controle populacional por meio do BIG BROTHER em todas as cidades brasileiras.

O pretexto é simples e parece atrair de forma desavisada os incautos, pois em nome da segurança públicas as pessoas são convidadas a renunciar os seus direitos civis, sagrados e inalienáveis.

Em Goiânia, província de Goiás, a instalação de câmeras de vídeo monitoramento pelas forças de segurança pública do Estado, e até mesmo pela sua Prefeitura, já começa a levantar suspeitas nos cidadãos mais atentos.

Enquanto a grande mídia permanece incólume, numa omissão proposital, os governos se agigantam e preparam todo o terreno ditado pela cartilha da Nova Ordem Mundial, que impõe um controle absoluto do Estado sobre os afazeres mais simples das pessoas humanas.

Assim, com ou sem avisos afixados nos ambientes monitorados, a população já é vigiada sem autorização pelos governos, com os chips nas placas dos veículos, com o fornecimento dos nossos dados biométricos ao TSE, ou mesmo através de pequenos satélites que sobrevoam as nossas casas e fotografam sob a justificativa de fundamentar o reajuste do IPTU.

Alerta ao gado brasileiro, adormecido pelas novelas e pelo futebol.